O jornal espanhol El Pais publicou uma reportagem com informações inéditas sobre os últimos dias de vida de
Amy Winehouse.
No relato ficamos a saber que o último sms que a cantora enviou foi para o amigo Kristian Marr, cerca das três horas da madrugada de 3 de Julho de 2011, onde se pode ler: «Estarei aqui para sempre. E tu?». É o guarda-costas que a encontra inconsciente na sua cama, depois de ter bebido em excesso. As análises não detectam vestígios de drogas no sangue de Amy Winehouse, mas sim muito álcool.
A médica Cristina Romete tinha visitado a cantora, sua paciente há quatro anos, nesse mesmo dia, por volta das 19h00. Já há algum tempo que Amy Winehouse estava medicada para conseguir suportar a ansiedade causada pela abstinência mas nunca conseguia estar mais de duas ou três semanas sem beber e, segundo os relatos médicos, tinha tendência a beber cada vez mais mas «não era uma suicida, tinha projectos», acrescenta a médica.
Um dos fotógrafos que costumava acompanhar os passos da cantora também refere à publicação espanhola que nos últimos tempos Amy já não se divertia como dantes e já não manifestava grande paixão pelo namorado.
Por várias vezes a família notava que Amy Winehouse era bipolar estando ora triste, ora alegre, com intervalos de tempo muito curtos. Segundo refere o jornal, era a avó, Cynthia, que a conseguia chamar à razão. Cynthia Nan contava-lhe muitas histórias sobre as suas aventuras com o saxofonista Ronnie Scott, como fugiu da escola de teatro e como se deslumbrava com fardas. Amy Winehouse sentia-se sempre mais reconfortada depois de ouvir estas desventuras divertidas da avó que faleceu, vítima de cancro no pulmão, em 2006.
"Frank" e "Black to Black" são os seus dois álbuns cujo êxito é difícil igualar. No entanto, Amy já tinha referido a amigos próximos que nunca mais ia conseguir pisar um palco e ter o mesmo sucesso. Aliás, as consequências de um enfizema pulmonar, detectado em 2008, já são perceptíveis na sua voz menos brilhante que outrora no dueto com Tony Bennett, 'Body and Soul'
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